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O Inconsciente em Cena: Relações Professor-Aluno sob a Ótica das Posições Kleinianas"

  O Inconsciente em Cena: Relações Professor-Aluno sob a Ótica das Posições Kleinianas" O ambiente escolar contemporâneo tem se transformado em um campo complexo de interações emocionais intensas, tensões silenciosas e manifestações de comportamentos que escapam às compreensões tradicionais da disciplina e da pedagogia. Professores, diariamente, se deparam com o desafio de ensinar conteúdos curriculares em meio a um mal-estar que ultrapassa as barreiras do pedagógico, alcançando as esferas emocionais e relacionais. A sala de aula, longe de ser apenas um espaço de transmissão de conhecimento, revela-se cada vez mais como um espaço de conflito psíquico e de revelação de aspectos inconscientes tanto dos alunos quanto dos educadores. Diante dessa realidade, é necessário recorrer a olhares mais profundos e complexos para compreendermos o que está em jogo. A psicanálise, especialmente a contribuição de Melanie Klein, oferece ferramentas potentes para pensar os impasses das relaçõe...

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As Raízes da Neurose na Era Pós-Moderna: A Luta Entre Autenticidade e Alienação

 



As Raízes da Neurose na Era Pós-Moderna:

A Luta Entre Autenticidade e Alienação

O modelo de sociedade capitalista emergiu com a promessa de proporcionar ao ser humano liberdade e independência individual, permitindo o florescimento de potencialidades e a conquista de uma vida autônoma. Entretanto, essa proposta revelou-se excludente, beneficiando apenas uma minoria privilegiada. Por outro lado, a vasta maioria das pessoas que compõem esse sistema encontra-se alijada das vantagens que fundamentaram sua criação.

Essas pessoas, vivendo à margem do ideal capitalista, são, paradoxalmente, atraídas pelos encantos das narrativas que o sustentam. O apelo por sucesso, riqueza e realização pessoal, amplamente difundido pelos meios de comunicação e práticas sociais, exerce um efeito quase hipnótico. Contudo, essa adesão, frequentemente inconsciente e não questionada, leva ao desenvolvimento de conflitos internos e distúrbios de personalidade ao longo do tempo (Carcanholo, 2009).

Se analisarmos os modelos de interação promovidos nas sociedades contemporâneas, fica evidente o aumento expressivo de personalidades neuróticas. Esse fenômeno pode ser compreendido, em parte, pela abordagem da escola psicanalítica culturalista, representada por pensadores como Erich Fromm, Karen Horney e Harry Stack Sullivan. Esses teóricos buscaram elucidar a relação íntima entre a subjetividade humana e as estruturas socioculturais no desenvolvimento das neuroses. Para eles, as condições impostas pelas sociedades industrializadas e pós-modernas moldam não apenas os comportamentos individuais, mas também os padrões de sofrimento psíquico, criando um ambiente fértil para o surgimento de novas formas de sofrimento.

É fundamental ressaltar que muitas das características dos chamados "quadros neuróticos" descritos por Sigmund Freud no início do século XX continuam presentes no contexto atual. Esses quadros, como a histeria e as neuroses obsessivas, forneceram a base para o desenvolvimento da psicanálise enquanto ciência e prática clínica (Junqueira & Coelho2006). No entanto, as transformações socioculturais ocorridas nas últimas décadas adicionaram novas camadas de complexidade a esses quadros clínicos, fazendo emergir sintomas que refletem as dinâmicas particulares das sociedades pós-modernas.

Entre as características distintivas das sociedades pós-modernas está a hiperconexão digital, o consumismo exacerbado, a solidão em meio à hiperindividualização e a sensação de alienação em um mundo que valoriza a produtividade acima do bem-estar humano (Lipovetsky, 2020). Esses elementos contribuem significativamente para a formação de novas psicopatologias, que coexistem com os transtornos clássicos descritos pela psicanálise. Por exemplo, a ansiedade generalizada, exacerbada pela cultura da comparação constante nas redes sociais, e os sentimentos de vazio existencial, amplificados pela falta de sentido profundo nas interações interpessoais, são sintomas típicos desse cenário (Santos, 2015).

Baseando-se nas teorias culturalistas, este trabalho utiliza amplamente os conceitos desenvolvidos por Karen Horney e Erich Fromm e Harry Stack Sullivan.  

Horney, uma das mais importantes teóricas da escola culturalista da psicanálise, dedicou-se profundamente ao estudo das "neuroses de caráter", um conceito que buscava ampliar a compreensão das patologias psíquicas para além dos limites propostos pelas teorias psicanalíticas clássicas. Em sua análise, Horney destacou que as neuroses não surgem apenas de conflitos internos, como pulsões reprimidas ou experiências traumáticas isoladas, mas também das exigências e pressões sociais que moldam a personalidade do indivíduo ao longo de sua vida.

A teoria de Karen Horney postula que, em resposta às demandas externas impostas pelo meio sociocultural, muitas pessoas desenvolvem padrões de comportamento neuróticos como formas de adaptação ou defesa. Esses padrões são, em essência, estratégias inconscientes para lidar com a ansiedade gerada pela incapacidade de atender às expectativas sociais, culturais ou familiares. No entanto, essas estratégias, longe de proporcionarem alívio ou solução real, acabam por cristalizar comportamentos rígidos e prejudiciais, que dificultam o crescimento pessoal e agravam os conflitos internos.

Um dos pontos centrais de sua análise é a ideia de que as neuroses de caráter frequentemente nascem do desequilíbrio entre o desejo do indivíduo de ser amado, aceito e respeitado, e as pressões que o obrigam a sacrificar aspectos essenciais de sua autenticidade para alcançar esses objetivos. Por exemplo, em uma sociedade que valoriza intensamente o sucesso material e a produtividade, um indivíduo pode internalizar a crença de que sua valia está diretamente ligada ao desempenho ou à acumulação de bens. Essa internalização pode levá-lo a um comportamento obsessivo de busca por resultados, mascarando sentimentos de inadequação ou medo de rejeição.

Horney identificou três grandes tendências neuróticas que descrevem como os indivíduos podem reagir às pressões externas: a tendência de mover-se em direção às pessoas (comportamentos de dependência e busca constante por aprovação), a tendência de mover-se contra as pessoas (atitudes agressivas e de competitividade extrema) e a tendência de afastar-se das pessoas (isolamento emocional e desprezo pelas conexões humanas). Esses padrões não apenas representam tentativas mal-adaptadas de lidar com a ansiedade, mas também ilustram como as interações sociais moldam diretamente a formação do caráter neurótico.

 

Um exemplo relevante é o caso do perfeccionismo, que Horney interpretava como uma expressão comum das neuroses de caráter. O perfeccionista, ao tentar atender às exigências irreais de um mundo que valoriza o desempenho impecável, frequentemente internaliza um senso de inadequação que o impulsiona a se esforçar além dos seus limites. Esse esforço constante pode levar ao esgotamento emocional, ao desenvolvimento de crises de ansiedade e a uma autocrítica feroz que o distancia de sua própria humanidade.

Além disso, Horney enfatizava que essas neuroses de caráter não são exclusivamente individuais, mas, sim, sintomas coletivos de uma sociedade que frequentemente prioriza normas rígidas, expectativas desumanas e valores materialistas. Esse entendimento a levou a criticar as sociedades modernas, especialmente aquelas inseridas em modelos capitalistas, por criarem ambientes que alimentam e perpetuam esses padrões neuróticos. Ela argumentava que a solução para esses conflitos exigia tanto mudanças no nível individual, como a busca pela autocompreensão e pela autenticidade, quanto transformações no nível social, como a promoção de valores mais humanos e inclusivos.

Dessa forma, a contribuição de Karen Horney transcende a psicologia clínica, oferecendo insights fundamentais para a sociologia, a antropologia e a filosofia. Sua análise das "neuroses de caráter" não apenas expõe a complexa relação entre o indivíduo e a sociedade, mas também aponta para a necessidade de repensar as estruturas culturais que perpetuam o sofrimento psíquico, especialmente em tempos de crescente individualismo, competitividade e alienação (Horney & Dinis, 1966).

Erich Fromm, um dos mais renomados pensadores da escola psicanalítica culturalista, dedicou grande parte de sua obra à análise crítica das sociedades modernas, especialmente aquelas organizadas sob o sistema capitalista. Sua investigação centrou-se em compreender como as estruturas econômicas e sociais afetam profundamente a formação da personalidade humana, contribuindo para o surgimento de personalidades alienadas e desconectadas de sua essência. Fromm observou que, ao longo do desenvolvimento do capitalismo, ocorreu uma transformação radical na maneira como os indivíduos percebem a si mesmos e aos outros, resultando em uma perda generalizada de autenticidade e autonomia.

Para Fromm, o capitalismo promove uma cultura de consumo que prioriza o "ter" sobre o "ser". Nesse contexto, os indivíduos começam a basear sua identidade não em suas características intrínsecas, valores ou experiências, mas no que possuem ou no que podem adquirir. Essa mudança dá origem ao que ele chamou de homo consumens, um tipo de personalidade moldada pelo desejo incessante de consumir, cuja satisfação e autorrealização estão inextricavelmente ligadas ao ato de adquirir bens e serviços. Diferentemente das sociedades tradicionais, onde o valor do indivíduo era frequentemente associado ao papel que desempenhava na comunidade ou ao seu caráter, o homo consumens define-se quase exclusivamente pelo que possui, pelo que exibe e pelo que pode ostentar.

Fromm argumentava que essa transformação não é apenas econômica, mas também profundamente psicológica. A busca desenfreada por consumo gera um estado de alienação, no qual os indivíduos se tornam estranhos a si mesmos e aos outros. Eles passam a enxergar a si próprios como mercadorias no "mercado humano", onde sua valia é medida por atributos como sucesso financeiro, aparência e status social. Essa alienação resulta em uma desconexão com os valores humanos essenciais, como empatia, solidariedade e criatividade, substituídos por uma mentalidade competitiva e pela obsessão com a aquisição de bens materiais.

Um aspecto central da crítica de Fromm é a relação entre o homo consumens e a perda de autenticidade. Ele observou que, ao priorizar o consumo como forma de autoafirmação, o indivíduo contemporâneo frequentemente reprime suas verdadeiras necessidades emocionais e existenciais. Em vez de buscar significado por meio de conexões genuínas, crescimento pessoal e contribuição à sociedade, ele é seduzido por imagens idealizadas e pela promessa ilusória de felicidade instantânea promovida pela publicidade e pelo marketing. Essa busca incessante pelo consumo leva a uma insatisfação crônica, uma vez que os bens materiais dificilmente satisfazem as necessidades mais profundas do ser humano, como amor, pertencimento e autorrealização.

Fromm também destacou o papel das estruturas de poder no fortalecimento desse modelo de personalidade alienada. Ele argumentava que o capitalismo utiliza-se de mecanismos como a propaganda, o crédito fácil e a obsolescência planejada para alimentar o ciclo de consumo. Esses mecanismos criam uma ilusão de liberdade — o consumidor acredita que tem a escolha de adquirir o que quiser —, enquanto, na realidade, suas escolhas são moldadas por forças externas que manipulam seus desejos e comportamentos. Esse paradoxo, segundo Fromm, intensifica a alienação, uma vez que o indivíduo sente-se livre, mas vive preso em um sistema que o condiciona e o controla.

A consequência desse modelo, de acordo com Fromm, é uma sociedade marcada pelo vazio existencial, pela ansiedade e pelo isolamento. O homo consumens, ao identificar sua valia com o que possui, encontra-se vulnerável a sentimentos de insegurança e inferioridade quando não consegue atender às demandas de consumo. Além disso, a competitividade exacerbada entre indivíduos gera relações interpessoais superficiais, baseadas em interesses e utilidades, em vez de vínculos autênticos e significativos.

Fromm, no entanto, não via o ser humano como uma vítima passiva do sistema capitalista. Ele acreditava no potencial de mudança e transformação por meio da autocompreensão e da resistência às forças alienantes da sociedade. Em seus escritos, ele defendia a necessidade de resgatar valores como a autenticidade, a criatividade e a busca pelo "ser" como forma de romper com o ciclo de alienação. Ele argumentava que a verdadeira liberdade não reside na capacidade de consumir, mas na habilidade de viver plenamente de acordo com as próprias convicções, paixões e valores.

Assim, a análise de Fromm sobre o impacto do capitalismo na formação do homo consumens é, ao mesmo tempo, uma crítica contundente às sociedades modernas e um chamado à ação. Ele nos desafia a refletir sobre o tipo de humanidade que queremos construir e a reconhecer que a busca por autenticidade e conexão é a chave para superar a alienação e redescobrir o significado profundo da existência humana (Fromm & Fraga,1987).

Harry Stack Sullivan, um dos principais representantes da escola psicanalítica culturalista, desenvolveu uma abordagem inovadora conhecida como teoria das relações interpessoais. Ele deslocou o foco tradicional da psicanálise, que tendia a enfatizar os processos intrapsíquicos e as dinâmicas inconscientes, para explorar como as relações interpessoais moldam a personalidade humana e influenciam o desenvolvimento emocional e social. Para Sullivan, a compreensão do indivíduo não poderia ser separada do contexto de suas interações com os outros, pois é nessas relações que a personalidade se forma e se expressa.

Sua teoria é fundamentada na ideia de que o ser humano é essencialmente um ser social, cuja experiência de vida é moldada desde a infância pelas relações com cuidadores, amigos, parceiros e a comunidade em geral. Sullivan postulou que a personalidade não é algo estático ou fixo, mas um padrão dinâmico de comportamentos que emerge e se ajusta em resposta às interações interpessoais. Ele argumentava que as necessidades emocionais básicas — como segurança, aceitação e pertencimento — são satisfeitas ou frustradas nas relações, determinando o desenvolvimento saudável ou patológico da personalidade.

Um dos conceitos centrais da teoria de Sullivan é o de "ansiedade interpessoal". Ele acreditava que a ansiedade não é apenas uma resposta individual a eventos internos, mas uma experiência que surge, principalmente, das interações sociais, especialmente quando o indivíduo percebe que suas necessidades de segurança emocional estão ameaçadas. Desde os primeiros anos de vida, essa ansiedade pode ser transmitida pelos cuidadores, que, ao expressarem seu próprio desconforto ou desaprovação, induzem sentimentos de insegurança na criança. Esse processo inicial pode moldar profundamente a maneira como o indivíduo se relaciona com os outros ao longo da vida.

Sullivan também introduziu o conceito de "eu" (ou self) como algo fluido e relacional, em oposição à visão tradicional da psicanálise, que o via como uma entidade intrapsíquica isolada. Ele descreveu o self como um conjunto de padrões comportamentais organizados em torno de evitar a ansiedade e buscar aprovação. Esses padrões são formados por meio de interações significativas, e a maneira como o indivíduo percebe a si mesmo é influenciada diretamente pela forma como acredita ser visto pelos outros. Por exemplo, uma criança que recebe elogios e suporte consistente de seus cuidadores tende a internalizar uma visão positiva de si mesma, enquanto uma que enfrenta críticas constantes pode desenvolver um self fragmentado ou ansioso.

Outro aspecto fundamental da teoria de Sullivan é sua ênfase no papel das experiências interpessoais em diferentes fases do desenvolvimento. Ele identificou várias etapas críticas, como a infância, a pré-adolescência, a adolescência e a vida adulta, destacando que cada uma delas é marcada por tipos específicos de interações interpessoais que moldam o crescimento emocional. Durante a infância, por exemplo, a relação com os cuidadores é central para a formação de um senso básico de segurança. Na pré-adolescência, as amizades íntimas começam a desempenhar um papel fundamental, oferecendo ao indivíduo um modelo de relação baseada na igualdade e na reciprocidade. Na adolescência, as experiências românticas e sociais ampliam a compreensão do indivíduo sobre intimidade e pertencimento.

Sullivan também destacou a importância das "pessoas significativas" ao longo da vida. Ele argumentava que os relacionamentos com figuras importantes, como pais, amigos e parceiros românticos, são os principais determinantes da saúde mental e da estrutura da personalidade. Esses relacionamentos funcionam como espelhos que ajudam o indivíduo a compreender a si mesmo e a regular suas emoções. Quando essas interações são disfuncionais ou caracterizadas por rejeição, abandono ou críticas, podem surgir dificuldades emocionais e transtornos de personalidade.

A aplicação da teoria de Sullivan foi amplamente explorada na prática clínica, especialmente em psicoterapias baseadas em interações interpessoais. Ele acreditava que o terapeuta, ao estabelecer uma relação de confiança com o paciente, poderia oferecer um ambiente seguro para que este revisse e reconstruísse seus padrões de relacionamento. Essa abordagem terapêutica visa ajudar o indivíduo a reconhecer como as experiências interpessoais passadas influenciam seus comportamentos atuais, permitindo que ele adote novas formas de se relacionar que promovam maior bem-estar e autenticidade.

Além de sua relevância na psicoterapia, a teoria das relações interpessoais de Sullivan teve um impacto significativo em diversas áreas, como a sociologia, a pedagogia e a teoria da comunicação. Seu trabalho inspirou pesquisas sobre como os ambientes sociais — incluindo escolas, locais de trabalho e comunidades — afetam o desenvolvimento psicológico e emocional. Sua visão inovadora sobre a importância das relações interpessoais ajudou a expandir o entendimento de que a saúde mental não pode ser separada do contexto social e cultural em que o indivíduo está inserido.

Portanto, a contribuição de Harry Stack Sullivan é essencial para compreender a interação entre o indivíduo e o meio social. Ao deslocar o foco para as relações interpessoais, ele ofereceu uma perspectiva poderosa sobre como as conexões humanas influenciam profundamente o desenvolvimento da personalidade e o bem-estar emocional. Sua teoria continua sendo uma referência fundamental para abordar as complexas interações entre a psique e o mundo social, destacando a importância de promover relações saudáveis e enriquecedoras em todos os âmbitos da vida (Sullivan, 2013). 

Ao revisitarmos as "psicopatologias da vida cotidiana", descritas por Freud, à luz das teorias culturalistas, podemos traçar paralelos entre os antigos e os novos sintomas. Se antes as repressões sexuais e os conflitos familiares desempenhavam papéis centrais no desenvolvimento das neuroses, hoje questões como a pressão por sucesso, a desconexão emocional e a insegurança diante das crises globais configuram o novo cenário de sofrimento psíquico.

Portanto, este estudo busca não apenas compreender os fatores históricos e sociais que moldaram as neuroses ao longo do tempo, mas também destacar a urgência de integrar as abordagens psicanalíticas clássicas e contemporâneas. Ao fazê-lo, pretendemos lançar luz sobre os desafios enfrentados pelas personalidades neuróticas em um mundo pós-moderno marcado por intensas contradições, alienações e desafios à saúde mental.

Referências

Carcanholo, R. A. (2009). A atual crise do capitalismo. Crítica marxista16(29), 49-55.

Fromm, E., & Fraga, I. (1987). Ter ou ser?. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.

Horney, K., Gil, F., & Dinis, J. S. (1966). A personalidade neurótica do nosso tempo.

Junqueira, C., & Coelho Junior, N. E. (2006). Freud e as neuroses atuais: as primeiras observações psicanalíticas dos quadros borderline?. Psicologia clínica18, 25-35.

Lipovetsky, G. (2020). A sociedade da sedução: democracia e narcisismo na hipermodernidade liberal. Tradução Idalina Lopes.-1. ed. Barueri [SP]: Manole.

Santos, M. B. (2015). A era do vazio: reedição de um ensaio seminal de Gilles Lipovetsky. artciencia. com, Revista de Arte, Ciência e Comunicação.

Sullivan, H. S. (2013). The interpersonal theory of psychiatry. Routledge.

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