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As Raízes da Neurose na Era Pós-Moderna: A Luta Entre Autenticidade e Alienação
As Raízes da Neurose na Era Pós-Moderna:
A Luta
Entre Autenticidade e Alienação
O
modelo de sociedade capitalista emergiu com a promessa de proporcionar ao ser
humano liberdade e independência individual, permitindo o florescimento de
potencialidades e a conquista de uma vida autônoma. Entretanto, essa proposta
revelou-se excludente, beneficiando apenas uma minoria privilegiada. Por outro
lado, a vasta maioria das pessoas que compõem esse sistema encontra-se alijada
das vantagens que fundamentaram sua criação.
Essas
pessoas, vivendo à margem do ideal capitalista, são, paradoxalmente, atraídas
pelos encantos das narrativas que o sustentam. O apelo por sucesso, riqueza e
realização pessoal, amplamente difundido pelos meios de comunicação e práticas
sociais, exerce um efeito quase hipnótico. Contudo, essa adesão, frequentemente
inconsciente e não questionada, leva ao desenvolvimento de conflitos internos e
distúrbios de personalidade ao longo do tempo (Carcanholo, 2009).
Se
analisarmos os modelos de interação promovidos nas sociedades contemporâneas,
fica evidente o aumento expressivo de personalidades neuróticas. Esse fenômeno
pode ser compreendido, em parte, pela abordagem da escola psicanalítica
culturalista, representada por pensadores como Erich Fromm, Karen Horney e
Harry Stack Sullivan. Esses teóricos buscaram elucidar a relação íntima entre a
subjetividade humana e as estruturas socioculturais no desenvolvimento das
neuroses. Para eles, as condições impostas pelas sociedades industrializadas e
pós-modernas moldam não apenas os comportamentos individuais, mas também os
padrões de sofrimento psíquico, criando um ambiente fértil para o surgimento de
novas formas de sofrimento.
É
fundamental ressaltar que muitas das características dos chamados "quadros
neuróticos" descritos por Sigmund Freud no início do século XX continuam
presentes no contexto atual. Esses quadros, como a histeria e as neuroses
obsessivas, forneceram a base para o desenvolvimento da psicanálise enquanto ciência
e prática clínica (Junqueira & Coelho2006). No
entanto, as transformações socioculturais ocorridas nas últimas décadas
adicionaram novas camadas de complexidade a esses quadros clínicos, fazendo
emergir sintomas que refletem as dinâmicas particulares das sociedades
pós-modernas.
Entre
as características distintivas das sociedades pós-modernas está a hiperconexão
digital, o consumismo exacerbado, a solidão em meio à hiperindividualização e a
sensação de alienação em um mundo que valoriza a produtividade acima do
bem-estar humano (Lipovetsky, 2020). Esses elementos contribuem
significativamente para a formação de novas psicopatologias, que coexistem com
os transtornos clássicos descritos pela psicanálise. Por exemplo, a ansiedade
generalizada, exacerbada pela cultura da comparação constante nas redes
sociais, e os sentimentos de vazio existencial, amplificados pela falta de sentido
profundo nas interações interpessoais, são sintomas típicos desse cenário (Santos,
2015).
Baseando-se
nas teorias culturalistas, este trabalho utiliza amplamente os conceitos
desenvolvidos por Karen Horney e Erich Fromm e Harry Stack Sullivan.
Horney,
uma das mais importantes teóricas da escola culturalista da psicanálise,
dedicou-se profundamente ao estudo das "neuroses de caráter", um
conceito que buscava ampliar a compreensão das patologias psíquicas para além
dos limites propostos pelas teorias psicanalíticas clássicas. Em sua análise,
Horney destacou que as neuroses não surgem apenas de conflitos internos, como
pulsões reprimidas ou experiências traumáticas isoladas, mas também das
exigências e pressões sociais que moldam a personalidade do indivíduo ao longo
de sua vida.
A
teoria de Karen Horney postula que, em resposta às demandas externas impostas
pelo meio sociocultural, muitas pessoas desenvolvem padrões de comportamento
neuróticos como formas de adaptação ou defesa. Esses padrões são, em essência,
estratégias inconscientes para lidar com a ansiedade gerada pela incapacidade
de atender às expectativas sociais, culturais ou familiares. No entanto, essas
estratégias, longe de proporcionarem alívio ou solução real, acabam por
cristalizar comportamentos rígidos e prejudiciais, que dificultam o crescimento
pessoal e agravam os conflitos internos.
Um
dos pontos centrais de sua análise é a ideia de que as neuroses de caráter
frequentemente nascem do desequilíbrio entre o desejo do indivíduo de ser
amado, aceito e respeitado, e as pressões que o obrigam a sacrificar aspectos
essenciais de sua autenticidade para alcançar esses objetivos. Por exemplo, em
uma sociedade que valoriza intensamente o sucesso material e a produtividade,
um indivíduo pode internalizar a crença de que sua valia está diretamente
ligada ao desempenho ou à acumulação de bens. Essa internalização pode levá-lo
a um comportamento obsessivo de busca por resultados, mascarando sentimentos de
inadequação ou medo de rejeição.
Horney
identificou três grandes tendências neuróticas que descrevem como os indivíduos
podem reagir às pressões externas: a tendência de mover-se em direção às
pessoas (comportamentos de dependência e busca constante por aprovação), a
tendência de mover-se contra as pessoas (atitudes agressivas e de
competitividade extrema) e a tendência de afastar-se das pessoas (isolamento
emocional e desprezo pelas conexões humanas). Esses padrões não apenas
representam tentativas mal-adaptadas de lidar com a ansiedade, mas também
ilustram como as interações sociais moldam diretamente a formação do caráter
neurótico.
Um
exemplo relevante é o caso do perfeccionismo, que Horney interpretava como uma
expressão comum das neuroses de caráter. O perfeccionista, ao tentar atender às
exigências irreais de um mundo que valoriza o desempenho impecável,
frequentemente internaliza um senso de inadequação que o impulsiona a se
esforçar além dos seus limites. Esse esforço constante pode levar ao
esgotamento emocional, ao desenvolvimento de crises de ansiedade e a uma
autocrítica feroz que o distancia de sua própria humanidade.
Além
disso, Horney enfatizava que essas neuroses de caráter não são exclusivamente
individuais, mas, sim, sintomas coletivos de uma sociedade que frequentemente
prioriza normas rígidas, expectativas desumanas e valores materialistas. Esse
entendimento a levou a criticar as sociedades modernas, especialmente aquelas
inseridas em modelos capitalistas, por criarem ambientes que alimentam e
perpetuam esses padrões neuróticos. Ela argumentava que a solução para esses
conflitos exigia tanto mudanças no nível individual, como a busca pela
autocompreensão e pela autenticidade, quanto transformações no nível social,
como a promoção de valores mais humanos e inclusivos.
Dessa
forma, a contribuição de Karen Horney transcende a psicologia clínica,
oferecendo insights fundamentais para a sociologia, a antropologia e a
filosofia. Sua análise das "neuroses de caráter" não apenas expõe a
complexa relação entre o indivíduo e a sociedade, mas também aponta para a
necessidade de repensar as estruturas culturais que perpetuam o sofrimento
psíquico, especialmente em tempos de crescente individualismo, competitividade
e alienação (Horney & Dinis, 1966).
Erich
Fromm, um dos mais renomados pensadores da escola psicanalítica culturalista,
dedicou grande parte de sua obra à análise crítica das sociedades modernas,
especialmente aquelas organizadas sob o sistema capitalista. Sua investigação
centrou-se em compreender como as estruturas econômicas e sociais afetam
profundamente a formação da personalidade humana, contribuindo para o
surgimento de personalidades alienadas e desconectadas de sua essência. Fromm
observou que, ao longo do desenvolvimento do capitalismo, ocorreu uma
transformação radical na maneira como os indivíduos percebem a si mesmos e aos
outros, resultando em uma perda generalizada de autenticidade e autonomia.
Para
Fromm, o capitalismo promove uma cultura de consumo que prioriza o
"ter" sobre o "ser". Nesse contexto, os indivíduos começam
a basear sua identidade não em suas características intrínsecas, valores ou
experiências, mas no que possuem ou no que podem adquirir. Essa mudança dá
origem ao que ele chamou de homo consumens, um tipo de personalidade moldada
pelo desejo incessante de consumir, cuja satisfação e autorrealização estão
inextricavelmente ligadas ao ato de adquirir bens e serviços. Diferentemente das
sociedades tradicionais, onde o valor do indivíduo era frequentemente associado
ao papel que desempenhava na comunidade ou ao seu caráter, o homo consumens
define-se quase exclusivamente pelo que possui, pelo que exibe e pelo que pode
ostentar.
Fromm
argumentava que essa transformação não é apenas econômica, mas também
profundamente psicológica. A busca desenfreada por consumo gera um estado de
alienação, no qual os indivíduos se tornam estranhos a si mesmos e aos outros.
Eles passam a enxergar a si próprios como mercadorias no "mercado
humano", onde sua valia é medida por atributos como sucesso financeiro,
aparência e status social. Essa alienação resulta em uma desconexão com os
valores humanos essenciais, como empatia, solidariedade e criatividade,
substituídos por uma mentalidade competitiva e pela obsessão com a aquisição de
bens materiais.
Um
aspecto central da crítica de Fromm é a relação entre o homo consumens e a
perda de autenticidade. Ele observou que, ao priorizar o consumo como forma de
autoafirmação, o indivíduo contemporâneo frequentemente reprime suas
verdadeiras necessidades emocionais e existenciais. Em vez de buscar
significado por meio de conexões genuínas, crescimento pessoal e contribuição à
sociedade, ele é seduzido por imagens idealizadas e pela promessa ilusória de
felicidade instantânea promovida pela publicidade e pelo marketing. Essa busca
incessante pelo consumo leva a uma insatisfação crônica, uma vez que os bens
materiais dificilmente satisfazem as necessidades mais profundas do ser humano,
como amor, pertencimento e autorrealização.
Fromm
também destacou o papel das estruturas de poder no fortalecimento desse modelo
de personalidade alienada. Ele argumentava que o capitalismo utiliza-se de
mecanismos como a propaganda, o crédito fácil e a obsolescência planejada para
alimentar o ciclo de consumo. Esses mecanismos criam uma ilusão de liberdade —
o consumidor acredita que tem a escolha de adquirir o que quiser —, enquanto,
na realidade, suas escolhas são moldadas por forças externas que manipulam seus
desejos e comportamentos. Esse paradoxo, segundo Fromm, intensifica a
alienação, uma vez que o indivíduo sente-se livre, mas vive preso em um sistema
que o condiciona e o controla.
A
consequência desse modelo, de acordo com Fromm, é uma sociedade marcada pelo
vazio existencial, pela ansiedade e pelo isolamento. O homo consumens, ao
identificar sua valia com o que possui, encontra-se vulnerável a sentimentos de
insegurança e inferioridade quando não consegue atender às demandas de consumo.
Além disso, a competitividade exacerbada entre indivíduos gera relações
interpessoais superficiais, baseadas em interesses e utilidades, em vez de
vínculos autênticos e significativos.
Fromm,
no entanto, não via o ser humano como uma vítima passiva do sistema
capitalista. Ele acreditava no potencial de mudança e transformação por meio da
autocompreensão e da resistência às forças alienantes da sociedade. Em seus
escritos, ele defendia a necessidade de resgatar valores como a autenticidade,
a criatividade e a busca pelo "ser" como forma de romper com o ciclo
de alienação. Ele argumentava que a verdadeira liberdade não reside na
capacidade de consumir, mas na habilidade de viver plenamente de acordo com as
próprias convicções, paixões e valores.
Assim,
a análise de Fromm sobre o impacto do capitalismo na formação do homo consumens
é, ao mesmo tempo, uma crítica contundente às sociedades modernas e um chamado
à ação. Ele nos desafia a refletir sobre o tipo de humanidade que queremos
construir e a reconhecer que a busca por autenticidade e conexão é a chave para
superar a alienação e redescobrir o significado profundo da existência humana (Fromm
& Fraga,1987).
Harry
Stack Sullivan, um dos principais representantes da escola psicanalítica
culturalista, desenvolveu uma abordagem inovadora conhecida como teoria das
relações interpessoais. Ele deslocou o foco tradicional da psicanálise, que
tendia a enfatizar os processos intrapsíquicos e as dinâmicas inconscientes,
para explorar como as relações interpessoais moldam a personalidade humana e
influenciam o desenvolvimento emocional e social. Para Sullivan, a compreensão
do indivíduo não poderia ser separada do contexto de suas interações com os
outros, pois é nessas relações que a personalidade se forma e se expressa.
Sua
teoria é fundamentada na ideia de que o ser humano é essencialmente um ser
social, cuja experiência de vida é moldada desde a infância pelas relações com
cuidadores, amigos, parceiros e a comunidade em geral. Sullivan postulou que a
personalidade não é algo estático ou fixo, mas um padrão dinâmico de
comportamentos que emerge e se ajusta em resposta às interações interpessoais.
Ele argumentava que as necessidades emocionais básicas — como segurança,
aceitação e pertencimento — são satisfeitas ou frustradas nas relações,
determinando o desenvolvimento saudável ou patológico da personalidade.
Um
dos conceitos centrais da teoria de Sullivan é o de "ansiedade
interpessoal". Ele acreditava que a ansiedade não é apenas uma resposta
individual a eventos internos, mas uma experiência que surge, principalmente,
das interações sociais, especialmente quando o indivíduo percebe que suas
necessidades de segurança emocional estão ameaçadas. Desde os primeiros anos de
vida, essa ansiedade pode ser transmitida pelos cuidadores, que, ao expressarem
seu próprio desconforto ou desaprovação, induzem sentimentos de insegurança na
criança. Esse processo inicial pode moldar profundamente a maneira como o
indivíduo se relaciona com os outros ao longo da vida.
Sullivan
também introduziu o conceito de "eu" (ou self) como algo fluido e
relacional, em oposição à visão tradicional da psicanálise, que o via como uma
entidade intrapsíquica isolada. Ele descreveu o self como um conjunto de
padrões comportamentais organizados em torno de evitar a ansiedade e buscar
aprovação. Esses padrões são formados por meio de interações significativas, e
a maneira como o indivíduo percebe a si mesmo é influenciada diretamente pela
forma como acredita ser visto pelos outros. Por exemplo, uma criança que recebe
elogios e suporte consistente de seus cuidadores tende a internalizar uma visão
positiva de si mesma, enquanto uma que enfrenta críticas constantes pode
desenvolver um self fragmentado ou ansioso.
Outro
aspecto fundamental da teoria de Sullivan é sua ênfase no papel das
experiências interpessoais em diferentes fases do desenvolvimento. Ele
identificou várias etapas críticas, como a infância, a pré-adolescência, a
adolescência e a vida adulta, destacando que cada uma delas é marcada por tipos
específicos de interações interpessoais que moldam o crescimento emocional.
Durante a infância, por exemplo, a relação com os cuidadores é central para a
formação de um senso básico de segurança. Na pré-adolescência, as amizades
íntimas começam a desempenhar um papel fundamental, oferecendo ao indivíduo um
modelo de relação baseada na igualdade e na reciprocidade. Na adolescência, as
experiências românticas e sociais ampliam a compreensão do indivíduo sobre intimidade
e pertencimento.
Sullivan
também destacou a importância das "pessoas significativas" ao longo
da vida. Ele argumentava que os relacionamentos com figuras importantes, como
pais, amigos e parceiros românticos, são os principais determinantes da saúde
mental e da estrutura da personalidade. Esses relacionamentos funcionam como
espelhos que ajudam o indivíduo a compreender a si mesmo e a regular suas
emoções. Quando essas interações são disfuncionais ou caracterizadas por
rejeição, abandono ou críticas, podem surgir dificuldades emocionais e
transtornos de personalidade.
A
aplicação da teoria de Sullivan foi amplamente explorada na prática clínica,
especialmente em psicoterapias baseadas em interações interpessoais. Ele
acreditava que o terapeuta, ao estabelecer uma relação de confiança com o
paciente, poderia oferecer um ambiente seguro para que este revisse e
reconstruísse seus padrões de relacionamento. Essa abordagem terapêutica visa
ajudar o indivíduo a reconhecer como as experiências interpessoais passadas
influenciam seus comportamentos atuais, permitindo que ele adote novas formas
de se relacionar que promovam maior bem-estar e autenticidade.
Além
de sua relevância na psicoterapia, a teoria das relações interpessoais de
Sullivan teve um impacto significativo em diversas áreas, como a sociologia, a
pedagogia e a teoria da comunicação. Seu trabalho inspirou pesquisas sobre como
os ambientes sociais — incluindo escolas, locais de trabalho e comunidades —
afetam o desenvolvimento psicológico e emocional. Sua visão inovadora sobre a
importância das relações interpessoais ajudou a expandir o entendimento de que
a saúde mental não pode ser separada do contexto social e cultural em que o
indivíduo está inserido.
Portanto,
a contribuição de Harry Stack Sullivan é essencial para compreender a interação
entre o indivíduo e o meio social. Ao deslocar o foco para as relações
interpessoais, ele ofereceu uma perspectiva poderosa sobre como as conexões
humanas influenciam profundamente o desenvolvimento da personalidade e o
bem-estar emocional. Sua teoria continua sendo uma referência fundamental para
abordar as complexas interações entre a psique e o mundo social, destacando a importância
de promover relações saudáveis e enriquecedoras em todos os âmbitos da vida (Sullivan,
2013).
Ao
revisitarmos as "psicopatologias da vida cotidiana", descritas por
Freud, à luz das teorias culturalistas, podemos traçar paralelos entre os
antigos e os novos sintomas. Se antes as repressões sexuais e os conflitos
familiares desempenhavam papéis centrais no desenvolvimento das neuroses, hoje
questões como a pressão por sucesso, a desconexão emocional e a insegurança
diante das crises globais configuram o novo cenário de sofrimento psíquico.
Portanto,
este estudo busca não apenas compreender os fatores históricos e sociais que
moldaram as neuroses ao longo do tempo, mas também destacar a urgência de
integrar as abordagens psicanalíticas clássicas e contemporâneas. Ao fazê-lo,
pretendemos lançar luz sobre os desafios enfrentados pelas personalidades
neuróticas em um mundo pós-moderno marcado por intensas contradições,
alienações e desafios à saúde mental.
Referências
Carcanholo, R.
A. (2009). A atual crise do capitalismo. Crítica marxista, 16(29),
49-55.
Fromm, E.,
& Fraga, I. (1987). Ter ou ser?. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.
Horney, K., Gil, F., & Dinis, J. S. (1966). A personalidade neurótica do nosso
tempo.
Junqueira,
C., & Coelho Junior, N. E. (2006). Freud e as neuroses atuais: as primeiras observações
psicanalíticas dos quadros borderline?. Psicologia clínica, 18,
25-35.
Lipovetsky, G.
(2020). A sociedade da sedução: democracia e narcisismo na hipermodernidade
liberal. Tradução Idalina Lopes.-1. ed. Barueri [SP]: Manole.
Santos,
M. B. (2015). A era do
vazio: reedição de um ensaio seminal de Gilles Lipovetsky. artciencia.
com, Revista de Arte, Ciência e Comunicação.
Sullivan, H. S. (2013). The interpersonal
theory of psychiatry. Routledge.
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